Autores indicados para o Pism I
Rubem Fonseca
Rubem Fonseca, considerado um importante escritor de nossa contemporaneidade, revela-se dotado de traços peculiares distintos.
José Rubem Fonseca nasceu em 11 de maio de 1925, em Juiz de Fora, Minas Gerais, e morreu em 15 de abril de 2020, aos 94 anos idade. Antes de se dedicar à carreira literária, formou-se em Direito, iniciando suas atividades na polícia em 31 de dezembro de 1952, como comissário no 16º Distrito Policial, em São Cristóvão, Rio de Janeiro.
Permaneceu pouco tempo nas ruas, pois a maior parte de sua atividade esteve voltada para o serviço de relações públicas da polícia. Entre setembro de 1953 e março de 1954, juntamente com mais nove policiais, foi estudar Administração na New York University. Após sair da polícia, dedicou-se exclusivamente à vida literária.
Revelando-se como um autêntico pós-modernista, o autor em questão, exatamente como afirma Alfredo Bosi, revela-se como um brutalista. Tal particularidade se afirma como sendo uma inovação no cenário literário contemporâneo, datado a partir de 1975. Implacavelmente dotado de um estilo realista, cujo aspecto se materializa por meio de um discurso sem rodeios, Rubem Fonseca não se contorce, trata as palavras tais quais elas são, recorrendo ao coloquialismo e, muitas vezes, aos próprios palavrões, assim mesmo, sem maiores rodeios.
Obras
Entre as obras cultivadas pelo autor, podemos citar:
- A Coleira do cão (1965);
- Lúcia McCartney (1969);
- O homem de Fevereiro ou Março (1973);
- Feliz Ano Novo (1975);
- O Cobrador (1979);
- Romance Negro (1992);
- O Caso Morel (1973);
- A Grande Arte (1983);
- Bufo & Spallanzani (1985);
- Agosto (1990).
Graduada em Letras
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