quinta-feira, 15 de julho de 2021

Os 10 melhores livros de Agatha Christie segundo seus fãs

 

                Ágatha Christie


Luise Spieweck Fialho | Redatora
Luise Fialho

Nascida em 15 de setembro de 1890, no Reino Unido, Agatha Christie escreveu mais de 60 romances de mistério e mais de uma dezena de coletâneas de contos, além de alguns outros livros não policiais (entre eles, sua autobiografia, publicada postumamente em 1977). Em 2015, o site oficial da Rainha do Crime se propôs a descobrir quais são os melhores livros de Agatha Christie. Para isso, realizou uma pesquisa mundial com os fãs da autora, que poderiam escolher seus livros favoritos dentre todos os trabalhos produzidos por ela.

Após receber mais de 15 mil votos de leitores de mais de 100 países, os 10 livros mais votados foram os seguintes:


#10 – Cai o pano – O último caso de Poirot (1975)

O décimo lugar da lista ficou para Cai o pano, um dos últimos livros publicados por Agatha Christie e também o último caso de Hercule Poirot, seu detetive mais famoso. No livro, Poirot, já com idade avançada, retorna em busca de um assassino à mansão Styles, o mesmo local do primeiro caso que resolvido por ele. Esse caso está descrito em O misterioso caso de Styles (1920), o primeiro romance de Agatha Christie.



Livro "Os cinco porquinhos", de Agatha Christie
Livro “Os cinco porquinhos”

#9 – Os cinco porquinhos (1942)

O crime de Os cinco porquinhos, a morte do famoso pintor Amyas Crale,aconteceu 16 anos antes da investigação feita por Poirot e narrada no livro. No centro da trama estão o triângulo amoroso vivido pelo pintor e as tensões geradas por ele. Essa obra dá destaque especial ao aspecto psicológico dos personagens se comparada às outras da autora, sendo a segundo parte do livro composta de capítulos contados em primeira pessoa por diferentes narradores.




#8 – Morte na praia (1941)

Em Morte na praia, Hercule Poirot é obrigado a interromper suas férias de verão quando um assassinato acontece. Para descobrir quem é o assassino, o leitor é guiado junto a Poirot por uma análise dos álibis e motivos que cada um dos personagens da trama teria para matar.



#7 – Testemunha ocular do crime (1957)

Viajando na primeira classe de um trem que parte de Londres, Elspeth McGillicuddy observa tranquilamente a paisagem até o momento em que testemunha um crime: ela vislumbra um estrangulamento pela janela do trem que cruza com o seu seguindo na direção contrária. Após o ocorrido, nenhum cadáver é encontrado e ninguém acredita na história a não ser Miss Marple, a simpática e célebre senhora que se propõe a investigar o caso.


#6 – Convite para um homicídio (1950)

A história começa quando um anúncio no jornal convida os habitantes de um pequeno vilarejo inglês para presenciarem um homicídio na casa de Letty Blacklock. Pensando tratar-se apenas de um brincadeira, os vizinhos comparecem ao local sem imaginar que o anúncio acabaria se concretizando. Esse é mais um caso investigado por Miss Marple que, para ajudar a polícia a resolver o crime, precisará desconfiar de todos os presentes.



Livro "Os crimes ABC", de Agatha Christie
Livro “Os crimes ABC”

#5 – Os crimes ABC (1936)

Nessa trama, um assassino misterioso que se identifica apenas como “ABC” desafia Poirot ao enviar cartas que informam o detetive sobre os próximos assassinatos que ele irá cometer. Aparentemente aleatórios, os crimes seguem apenas uma regra: são executados seguindo a ordem alfabética dos nomes das vítimas e das cidades onde acontecem.




#4 – Morte no Nilo (1937)

Em Morte no Nilo, Poirot precisa desvendar, durante uma viagem de férias, o assassinato da jovem herdeira Linnet Ridgeway, que viajava em lua de mel a bordo de um cruzeiro pelo rio Nilo. Conforme a trama se desenrola, os interesses de terceiros na fortuna e na infelicidade de Linnet ficam mais evidentes, e o quebra-cabeças, cada vez mais complexo.



Livro "O assassinato de Roger Ackroyd", de Agatha Christie
Livro “O assassinato de Roger Ackroyd”

#3 – O assassinato de Roger Ackroyd (1926)

Com 8% dos votos totais registrados na pesquisa, O assassinato de Roger Ackroyd entrou no pódio de melhores romances da Rainha do Crime, conquistando a terceira posição. Quando o personagem que dá título ao livro é encontrado morto em sua própria casa, o já aposentado detetive Hercule Poirot entra em cena para buscar uma possível ligação entre esse e outros dois crimes. Narrado em primeira pessoa pelo Dr. Sheppard, o médico da cidade, o livro é um dos mais engenhosos já escritos por Agatha Christie.




#2 – Assassinato no Expresso do Oriente (1934)

Com 16% dos votos, Assassinato no Expresso do Oriente ficou com o segundo lugar entre os livros de Agatha Christie mais amados pelos leitores. A história é ambientada em um luxuoso trem que é forçado a parar no meio do trajeto por conta de uma forte nevasca. No meio da madrugada, um homem é assassinado e o detetive Poirot precisa descobrir qual dos passageiros é responsável pelo ato. O livro ganhará uma adaptação para os cinemas que estreia ainda em 2017.


Livro "E não sobrou nenhum", de Agatha Christie
Livro “E não sobrou nenhum”

#1 – E não sobrou nenhum (1939)

Com 21% dos votos, E não sobrou nenhum foi eleito pelos fãs de Agatha Christie o melhor de seus livros. E não é para menos: se trata do romance policial mais vendido de todos os tempos, com mais de 100 milhões de cópias comercializadas no mundo inteiro. Na trama, dez suspeitos encontram-se isolados em uma ilha onde assassinatos são cometidos em sequência e seguindo os versos de uma canção infantil. A história não apresenta nenhum detetive para solucionar o caso. O livro, um enorme sucesso, já ganhou adaptações para a TV, o cinema e o teatro.




Fonte:https://www.taglivros.com/blog/os-10-melhores-livros-de-agatha-christie-segundo-seus-fas/?utm_source=facebook&utm_medium=cpi&utm_campaign=visconteudo_litafricana_blog_agatha&fbclid=PAAaZmkgTU9IQcx0-ZZJOjGrRzmP9ngj6ZzFvIbNGQqLFVp11CrbqtTo4nDLY


Nenhum comentário:

Postar um comentário

O que é um clássico? Entenda como algo se torna atemporal.

O que Chanel tem a ver com Beethoven? All-Star com Shakespeare? E Beatles com Hitchcock? Todos eles tornaram-se o que chamamos de "clás...